quarta-feira, 5 de maio de 2010

O LEGÍTIMO VASCAÍNO

Quando você estiver desestimulado com os problemas do time.

Pense que o seu clube do coração foi o primeiro clube brasileiro a ser campeão estadual no ano de sua ascensão para a primeira divisão em 1923.

Quando você achar que esse ou aquele jogador não deveria estar no VASCO DA GAMA.

Pense que muitos jogadores que foram contratados pelo VASCO DA GAMA foram tratados pela imprensa como jogadores sem condição, e deram a volta por cima, se tornando ídolos, é o caso de Juninho Pernambucano, que alguns diziam que teria vindo como contrapeso quando o VASCO DA GAMA contratou o atacante Leonardo. Outro caso foi Evair e Mauro Galvão que todos falaram que estavam “velhos” e em fim de carreira.

Quando você pensar que a estrutura de outros clubes é melhor que a do VASCO DA GAMA.

Lembre-se que o VASCO DA GAMA é o único clube que tem um estádio construído literalmente por sua torcida, em uma época em que os recursos eram muito difíceis de se conseguir, e que o montante de verba conseguida para a construção de São Januário veio, principalmente, dos mais humildes. É o clube com a maior estrutura brasileira, são quatro sedes: Complexo Esportivo de São Januário (estádio, quadras de futsal, basquete, vôlei, tênis, piscinas, e instalações para a prática de várias outras modalidades esportivas); Sede Náutica da Lagoa Rodrigo de Freitas; Sede do Calabouço; Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes.

Quando você estiver na dúvida sobre os títulos do VASCO DA GAMA.

Recorde-se que o nosso clube foi o primeiro clube brasileiro a ser campeão no exterior, em uma época em que nem a seleção brasileira tinha ganhado nada, foi em 1948, no I Sul-americano de Clubes Campeões, que mais tarde foi reconhecido pela Conmebol como a primeira Libertadores da América. Foi tri-campeão do Torneio Ramon de Carranza, e campeão do Troféu Tereza Herrera, na Espanha.

É Tetra-campeão brasileiro, em 1974-1989-1997-2000, Tem mais os títulos da Libertadores da América de 1998, no ano do centenário, a Copa Mercosul em 2000, foi campeão do Torneio de Paris, em 1957, que para muitos foi o embrião de um campeonato mundial de clubes, quando ganhamos a final contra o Fabuloso Real Madrid de Di Stéfano, por 4 a 2, em pleno Parque Des Princes, assombrando toda a Europa. E muitos outros. Visite o Salão de troféus do clube e veja o quando nosso amado VASCO DA GAMA é grande, com dimensões infinitas, e orgulhe-se de ser vascaíno.

Quando você estiver assistindo ao jogo e o time não estiver bem.

Volte no tempo e relembre que em 2000, na final da Copa Mercosul, o time vascaíno terminou o primeiro tempo perdendo por 3 a 0, para o Palmeiras, e no maior jogo de todos os tempos e em toda a história do futebol mundial, o VASCO DA GAMA vira o placar para 4 a 3, com um gol de Junhinho Paulista e três de Romário, sendo o do título marcado aos 48 do segundo tempo, não dando chance de reação para o Palmeiras, em pleno Parque Antártica e com um jogador a menos, já que Júnior Baiano foi expulso. E para lembrar esse jogo, Juninho Pernambucano deixa uma imagem de pura emoção quando o GIGANTE DA COLINA estava reagindo e marcando um gol atrás do outro, ele fica de frente para a torcida e bate com a mão fechada no peito esquerdo por quatro vezes, chamando a torcida a participar da partida, foi de arrepiar...

Quando você testemunhar algum caso de racismo.

Retorne a 1924, e leia o maior documento contra o racismo produzido no Brasil e fora dele, quando o presidente do VASCO DA GAMA, campeão carioca de 1923, foi intimado a retirar do time doze jogadores negros e pobres, simplesmente por esse motivo, afinal a burguesia da época não aceitava que os clubes de elite, freqüentado por pessoas da alta sociedade fossem subjugados pela classe “inferior” e o presidente enviou ofício desistindo de se filiar a AMEA – Associação Metropolitana de Esportes Atléticos, que foi criada simplesmente para excluir o VASCO DA GAMA do campeonato.

Caso você fique pessimista com o time, o presidente, os jogadores, o clube, a estrutura, os títulos, e tudo o que envolve o VASCO DA GAMA.

Lembre-se que acima de tudo e de todos os problemas, somos uma torcida diferenciada.

Torcedor do Vasco não inventa ou acha que tem estádio, títulos, estrutura, torcida, jogadores e história, nós vascaínos temos todos os motivos para nos orgulhar do clube que amamos.

O vascaíno tem que se orgulhar de ser vascaíno, de torcer pelo maior clube esportivo do mundo, de vestir sua camisa, empunhar a bandeira, sair às ruas com altivez, não se deixar levar por falsos torcedores ou torcedores de ocasião.

Somos uma legião de cruzmaltinos, felizes com a condição de ser vascaíno.

Seja um cruzmaltino acima de qualquer coisa, torça pelo time, independente do jogador que esteja vestindo a camisa, do treinador que esteja no comando do time, do dirigente que esteja na sala da presidência. Afinal, vascaíno torcer contra o VASCO DA GAMA é inadmissível, sob o pretexto que for.


E nós temos uma oportunidade única em nossas vidas: Ser sócio do VASCO DA GAMA, através do site, www.ovascoemeu.com.br

Apóie o clube acima de qualquer opinião política, além das pessoas que estão ou estiveram na administração do Clube do Almirante.

Assine a revista oficial do clube: www.vasco.com.br


SEJA UM LEGÍTIMO VASCAÍNO!


Por: Jorge Luiz Alves Bezerra
Mossoró-RN


/+/ SÓCIOS UNIDOS PELO VASCO /+/
Ass.: Tiagolfontes

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O VASCO E OS OUTROS!

O texto a seguir foi mandado pelo sócio Fábio Pinheiro e é de autoria desconhecida. Nele está contida a essência de ser Vasco e merece ser aqui reproduzido:

"Quando se fizer uma pesquisa sobre os clubes de futebol do Rio de Janeiro, é melhor separá-la em duas partes: uma exclusiva para o Club de Regatas Vasco da Gama e outra para os restantes.

A começar pelo nome. Os outros nasceram de vocações bairristas, por isso nomes com referências que não ultrapassam o estado onde surgiram. O Vasco não. O Vasco tem nome e sobrenome. Da difícil escolha a ser feita, durante a fundação do Club, de um nome que representasse uma colônia, mas ao mesmo tempo não segregasse pessoas que não pertencessem à ela, surgiu a solução inusitada de um nome próprio. Nome de um herói, cuja existência foi real, mas sua história o fez mito, que a herança portuguesa deixou nessas terras em meio a tantos outros. Vasco da Gama. O irônico é que, mesmo com sobrenome, a torcida cruzmaltina é a única que não precisa recorrer a apelidos, amputando sílabas aleatoriamente para formar monossílabos e dissílabos que caibam em seus gritos. O nome Vasco pode ser cantado sem maiores dificuldades, e possui um “a” de pronúncia aberta, sempre abafando os nomes com as outras vogais na batalha dos gritos nos estádios. Váááááááááásco!

Os outros clubes são identificados por suas cores. Infelizmente para eles há centenas de outros clubes espalhados pelo mundo com as mesmas cores – por isso esses adjetivos nunca são suficientes. O Vasco não. O Vasco traz na adjetivação de tudo que se relaciona e ele o seu símbolo, resultando numa qualidade que não deixa dúvidas quando proferida: Cruzmaltino. Em meio a tantos alvinegros, rubro-negros, tricolores e multicolores que surgiram, há um Clube com um símbolo tão forte que sobrepujou suas cores, e é através dele que se dá sua identidade.

Os outros clubes surgiram com vergonha de suas origens. Foram fundados pela elite fascista, que tinha vergonha de ser brasileira de origem portuguesa, desejando ser inglesa ou alemã. Se pudessem erradicariam da cidade aqueles milhares de escravos libertos e seus descendentes. O Vasco não. O Vasco traz o orgulho de suas origens: lusitana no nome, suburbana em sua localização e negra em sua história. Ao contrário do que se diz, não foi somente o primeiro clube a acolher jogadores negros, mas foi um dos primeiros lugares onde todos os brasileiros tiveram voz de forma igual. Chegando ao ponto de eleger, ainda no início do século, um presidente negro. É inegável que a idéia de um Brasil igualitário, que todos sonhamos a ainda buscamos construir, teve sua origem no Club de Regatas Vasco da Gama.

Os outros clubes sempre tiveram toda a benevolência do Estado, em todos os seus níveis, para alcançarem seus objetivos. Através de relações promíscuas com o poder e com a imprensa, conseguiram terrenos, financiamentos, e diversos outros favores para aumentar seus patrimônios e torcidas. O Vasco não. O Vasco sempre teve tudo contra si: Estado, imprensa e federações. Sedes foram demolidas, campanhas difamatórias foram feitas e nenhum passo foi facilitado, mesmo quando o resultado seria benéfico para toda cidade. O maior exemplo: a construção de São Januário. Nenhum clube tem uma relação tão forte com seu estádio. Contrariando a lógica que foi aplicada aos outros clubes, nenhum centavo de dinheiro público foi aplicado na construção da casa cruzmaltina. A exigência, por parte dos clubes elitistas, de se ter um estádio próprio para poder competir, fez nascer um dos exemplos mais lindos que se tem notícia de mobilização popular. A enorme quantidade de mãos que participaram daquela obra, de maneiras diversas, tem reflexos 80 anos depois, quando jovens demonstram amor por cada tijolo que compõe o Gigante da Colina.

Por tudo isso o Club de regatas Vaso da Gama é diferente: por ser um sobrevivente que resistiu ao centenário graças exclusivamente aos cruzmaltinos. Títulos podem surgir aos montes, em uma década de sucesso um clube pode ser incluído entre os mais vencedores de todos os tempos. Mas história, origem e trajetória não podem ser conquistadas ou compradas. E é por isso que qualquer outra instituição esportiva, mesmo com dezenas de campeonatos mundiais conquistados, quando se deparar com o Club de Regatas Vasco da Gama deve ter a consciência de estar contemplando o maior Club do Brasil."



/+/ SÓCIOS UNIDOS PELO VASCO /+/
Ass.: Arcanjo